segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

IMPUBLICAVEL

IMPUBLICÁVEL

Impublicável, primeiro, o que estou pensando, porque não são nem cinco da matina e não consigo dormir.

Porque impublicável? (No meu tempo tinha acento, portanto continua tendo. Tô com o saco cheio de tanta reforma ortográfica. A última foi pra puxar saco de europeu.)

Impublicável porque não há tantos seres racionais sobre a Terra, para discutirmos alguns assuntos. Principalmente os dogmáticos. Racionais são aqueles libertos de religião e preconceitos e sem pré-conceitos. Libertos de religião, até podem ser os que as possuem, mas sabem ser críticos a ela, quando necessário. (Ou seja, quase sempre). E também aqueles que a admitem apenas por interesses sociais e pessoais, como os políticos. Seriam muito poucas as pessoas a lerem, então, não haveria interesse em sua publicação pelos órgãos competentes. Portanto, impublicáveis, então lanço estes rabiscos à meia dúzia de amigos, ou pessoas com paciência e tempo a ganhar, lendo isso.

Vamos ao que interessa. Você já ouviu falar em pecado original. Claro que já. Afinal é uma das besteiras, mais originais ou mais interesseiras que circulam pelo mundo. Essa historia foi inventada para colocar a mulher no seu devido lugar, como está escrito nos “Livros Sagrados” das religiões. Isto fica pra outra hora. A mulherada pode esperar.

Agora ao assunto principal. O escopo da história não me pertence, apenas divago sobre ela. Está escrito ou dito que Jésus (com acento fica mais bonito) morreu para nos salvar do pecado original. Deixando o pecadinho de lado, já li que isso foi uma farsa. E realmente o foi. Vejamos: quando foi pregado na cruz, se sofreu foi porque quis, afinal ele era deus ou filho de deus, se quisesse, nem estaria lá. E o pior é que ele não morreu por isso. Não tá escrito que Jésus ressuscitou no terceiro dia? (Porque não no quarto, quinto...?) Então foi realmente uma farsa. Fingiu que morreu. Depois escafedeu-se, subiu ao céu, pra ver o papai. Chegando lá perguntou: -“E aí meu véio, gostou do desempenho? Tô até pensando em mandar curriculum pra Globo, pra ver se consigo fazer umas novelinhas”.

Tem ainda assunto sobre as mulheres, citado acima, e também assuntar sobre o que disse Saramago sobre a bondade de deus permitindo a matança de crianças, pelas tropas de Herodes. Isso é assunto para outro dia, ou outra madrugada.

Até mais.

depas – dez 2010

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