sábado, 31 de março de 2012

.......DEVASTAÇÃO NA BRASLASIA

.......A Braslasia, que fica a leste do equador, descobriu há muito tempo que a inhânha dava bons lucros.

.......Isso desde tempos de antanhos, hoje com novas tecnologias os lucros são bem maiores.

.......Naquele país os donos das usinas que transformam inhânha em açúcar, álcool, rapadura e rabanete, epa, rabanete não, perceberam que precisavam de muitas terras para plantarem inhânha.

.......Passaram então a arrendar terras dos que não queriam vender.

.......Teriam por lei que proteger a natureza, alem de terem seus lucros. Mas se protegessem a natureza seus lucros cairiam (pouco ou muito, não interessa). Não poderiam derrubar árvores, assorear rios, destruir mananciais, etc.

.......Tudo isso deveria ter a fiscalização do Ministério dos Bens Florestais e Outros (MBFO) e da Policia do Verde Abrangente (PVA), essa de forma mais direta.

.......Então os “barrigudos”, como são chamados os poderosos das usinas, corrompiam os guardas da PVA que querendo ou não, eram pressionados pelo ministro do MBFO e ficavam alheios ao que acontecia. Então os “barrigudos” mandavam tratores enormes construírem enormes valas onde eram enterradas centenas de árvores derrubadas por outros enormes tratores.

.......Como tudo é feito à noite os policiais, atendendo pressão do MBFO e recebendo grana dos “barrigudos”, não percebem a diferença nos terrenos, de ontem para hoje.

.......Isso continua acontecendo aqui bem perto de nós. Digo perto porque com a globalização tudo está perto. Lá em Braslasia, como em outros países, o lema é: “quem tem pode, quem tem manda”.

.......E, deixemos bem claro, para fins judiciais, que essa história é uma ficção.

david@depas.com.br .......depas-depas.blogspot.com

segunda-feira, 19 de março de 2012

POR DO SOL NO RANCHO

.............No meu ranchinho beira d’agua,

....................sento no chão e fundindo-me à natureza

....................contemplo o sol agonizando no horizonte.

....................É algo tristemente lindo.


O tempo parou

O ar já não respira.

.....Só temos sussurros

.....Dos grilos primeiros que,

.....Ainda.tímidos,.se.manifestam.

Se acalma a rola.

Silencia a quietude.

.....No.espelho.tranqüilo.do.lago

.....As.águas.com.o.céu.se.confundem

Quando.o.sol.que.se.queima,

a vermelhidão estertora.

.....Não.tem.poeira.nem.brisa.

.....As folhas estáticas,

.....com meu espanto, juntos,

.....Assistem o sol fugindo

.....Para o fundo das águas.

Parece que muito medroso

Iara foi buscar.

david@depas.com.br..... www.depas.com.br

domingo, 11 de março de 2012

A ORIGEM

Nossos ancestrais, viviam em grupos vadiando de uma lado para outro. Machos e fêmeas juntos, sem donos ou companheiros. Na hora do vamos ver o macho pegava a primeira fêmea à vista e “catapimba”. Ninguém era de ninguém. Ajudavam-se para conseguir alimentos e refúgios. Sempre havia um líder natural, sempre por ser o mais forte.

A evolução fez com que os grupos aumentassem, liderança continuava a existir. Os grupos foram deixando de serem nômades, já construíam abrigos e, ficavam naqueles arredores enquanto não escasseassem os alimentos. Após o que “desbundavam” para outro sítio. Quem decidia era o chefe. Quanto mais sedentários, maior o poder do chefe e, maior a disputa pela chefia.

Com o passar dos tempos, e muito tempo, alguns chefes sabiam que quando sua força diminuísse, ele seria destituído e provavelmente, morto. Apareceram alguns mais espertos e sabiam que precisavam mais do que força para se manterem no poder. Os povos primitivos temiam tudo: chuva, trovão, raios, montanhas, rios, etc e etc. Alguns então, brilhantemente, declararam-se interlocutores ou representantes dos responsáveis por todos estes medos. Passaram a ser pessoas especiais, com poderes sobrenaturais. A esses medos deram o nome de “deus”. O poder físico podiam até passar para outros, geralmente amigos mais “chegados” e assim curtiam a velhice, falando com deuses, fazendo curandeirismo perante os ingênuos e incautos. As “coisas” foram assim evoluindo e estavam inauguradas as religiões. Criadas para preservação de vida de seus criadores, de inicio e, logicamente usadas para domínio do povo. Quanto mais medo infundiam maiores os poderes, e maior o domínio sobre os infelizes. E assim continuaram até hoje, colocando a mulher num lugar secundário. No catolicismo elas não servem para casar com padre, no islamismo não possuem direitos, e mesmo a maçonaria, que diz não ser religião, (mas para chegar a membro, é obrigado a acreditar num deus) discrimina as mulheres. Quem sabe um dia elas chegam perto de onde estão os homens.

E assim conhecemos certas religiões que ainda dominam pelo medo (céu e inferno – nos quais o incautos acreditam). As fortes reduziram-se a poucas, como islamismo, cristianismo, budismo e outras. Umas com maior capacidade de domínio que outras, mas há lugar para todas, enquanto os homens não tiverem coragem de questiona-las.

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