domingo, 4 de agosto de 2013

CAVUCA nº 19/2013 - o jornal da vergonha.

29/JUL - Sabemos hoje, reconhecer uma obra de arte? O que conta mais, a fama do artista ou a qualidade da obra? Quem decide o valor de uma obra, o prestigio alcançado por ela na mídia ou seus atributos estéticos? ... O violinista Joshua Bell, que havia dado um concerto a 100 dólares por ingresso, usando um violino avaliado em quase 4 milhões de dólares, apresentou-se no metrô de N. York, não foi aplaudido, não foi reconhecido, ele e nem a categoria da execução musical, recolheu 32 dólares em moedas atiradas. Foi como se o fato de estar em local público tornasse sua música de menos qualidade. Prestamos atenção na qualidade das obras ou nossas cabeças são feitas pela mídia?
            Van Gogh em vida, jamais vendeu uma tela. Somente uma foi comprada por seu irmão para ajuda-lo.  Em outra ocasião, sem dinheiro para pagar o médico, o pintor presenteou-o com a tela Rapaz de Quepe. O médico do alto de seu preconceito elitista, considerou que nada de valor poderia sair dos pincéis de um louco. ... Há pouco tempo essa tela foi vendida por 15 milhões de dólares.
            Estes comentários foram extraídos do artigo : O QUE É ARTE? do Frei Betto, na revista Caros Amigos nº 194/2013, e isso é um pouco do que serve para mostrar que o mundo das artes, devido a mídia (quase sempre), aos “marreteiros de quadros” vulgos marchand e as “hienas” ou críticos de arte, é um mundo hipócrita.

30/JULH - Projeto de lei aprovado no Congresso obriga hospitais públicos e conveniados ao SUS a prestarem assistência às mulheres vitimas de abusos sexuais, com medidas profiláticas, inclusive o uso da pílula do dia seguinte. A igreja católica e gente da bancada evangélica, quer o veto deste ponto alegando que induz ao aborto. As Igrejas não têm o direito de intervir em ações governamentais, apenas orientar ou vetar seus seguidores a fazerem isso ou aquilo, lá nos seus barracos, tendas ou monumentais templos. Nenhuma igreja tem o direito de dizer a todos o que devemos ou não, fazer.

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