CAVUCA
nº 45/2014 – 02 a 08 de novembro – o jornal da vergonha.
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01 – A Band News falando sobre as Torres Gêmeas disse que foi “o maior atentado
terrorista da história”. A nossa mídia tem memória curta, ou melhor, segue
ordens, eles fingem que não houve o caso de Hiroshima e Nagasaki.
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02 - Acabaram-se as eleições. Ouvimos e vimos mentiras e verdades. Muito mais
mentiras. Um aspecto curioso é o fato de os publicitários baterem na tecla de
mudanças. O povo quer mudanças e os marqueteiros usaram isto para Dilma e
Aécio. Com eles está óbvio que poderemos ter apenas ajustes, mas mudanças
nunca.
Como ter mudanças se os dois
partidos PSDB e PT são praticamente a mesma coisa. Dois partidos capitalistas
com pequenas diferenças. Um com o capitalismo que visa um pouco o social, o
outro, um que pouco visa, ou pouco se liga para o social.
Vejo como mudanças uma visão de
novas diretrizes de governo e isso somente ocorreria com o governo de partidos
de esquerda como PSTU, PSOL, PC do B e talvez mais um. Se o candidato do PSB
não vem a falecer teríamos quem sabe alguma mudança. Quem sabe, não punha muita
fé devido suas alianças. Uma outra mudança está na campanha de uma minoria
perigosa que quer a volta dos militares ao poder. É uma minoria perigosa porque
sabe enganar o povo e quando visam um fim não se preocupam com os meios. Vale
tudo. São os jovens nazifascistas ou direita radical.
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03 – Quem são os interessados e beneficiados com os incêndios nas favelas
paulistanas? Somente neste ano 62 incêndios. Porque só em São Paulo? Já houve
uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo, mas ela foi apagada, talvez por
pressão do setor imobiliário. Isso cheira a crime organizado contra favelados.
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04 – Assisti a uma reportagem sobre um juiz de direito que foi parado numa
blitz de trânsito. O juiz completamente errado, mas a agente de transito foi
condenada, por outro juiz a pagar uma indenização. Ousou abordar um magistrado.
Esse fato trouxe-me à lembrança uma série de TV: “Os Intocáveis”, com uma
“pequena” diferença, na série os intocáveis eram os mocinhos e não os bandidos.
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