sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CAVUCA Nº 45

CAVUCA nº 45/2014 – 02 a 08 de novembro – o jornal da vergonha.
*** 01 – A Band News falando sobre as Torres Gêmeas disse que foi “o maior atentado terrorista da história”. A nossa mídia tem memória curta, ou melhor, segue ordens, eles fingem que não houve o caso de Hiroshima e Nagasaki.
*** 02 - Acabaram-se as eleições. Ouvimos e vimos mentiras e verdades. Muito mais mentiras. Um aspecto curioso é o fato de os publicitários baterem na tecla de mudanças. O povo quer mudanças e os marqueteiros usaram isto para Dilma e Aécio. Com eles está óbvio que poderemos ter apenas ajustes, mas mudanças nunca.
            Como ter mudanças se os dois partidos PSDB e PT são praticamente a mesma coisa. Dois partidos capitalistas com pequenas diferenças. Um com o capitalismo que visa um pouco o social, o outro, um que pouco visa, ou pouco se liga para o social.
            Vejo como mudanças uma visão de novas diretrizes de governo e isso somente ocorreria com o governo de partidos de esquerda como PSTU, PSOL, PC do B e talvez mais um. Se o candidato do PSB não vem a falecer teríamos quem sabe alguma mudança. Quem sabe, não punha muita fé devido suas alianças. Uma outra mudança está na campanha de uma minoria perigosa que quer a volta dos militares ao poder. É uma minoria perigosa porque sabe enganar o povo e quando visam um fim não se preocupam com os meios. Vale tudo. São os jovens nazifascistas ou direita radical.
*** 03 – Quem são os interessados e beneficiados com os incêndios nas favelas paulistanas? Somente neste ano 62 incêndios. Porque só em São Paulo? Já houve uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo, mas ela foi apagada, talvez por pressão do setor imobiliário. Isso cheira a crime organizado contra favelados.

*** 04 – Assisti a uma reportagem sobre um juiz de direito que foi parado numa blitz de trânsito. O juiz completamente errado, mas a agente de transito foi condenada, por outro juiz a pagar uma indenização. Ousou abordar um magistrado. Esse fato trouxe-me à lembrança uma série de TV: “Os Intocáveis”, com uma “pequena” diferença, na série os intocáveis eram os mocinhos e não os bandidos.

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